Sejamos Santos com os Santos!
A esperança cristã não é uma abstração, ou pensamento positivista, mas está solidificada na pessoa de Jesus Cristo. O homem espera pela lógica dba confiança, olha para o futuro, e espera o seu cumprimento em uma eternidade feliz. Sua esperança é de fato ancorada em Deus. Experiência semelhante ganhou Padre Pio de Pietrelcina, Beato João Paulo II, Ir Faustina Kowalska, apenas para citar os “amigos de Deus” mais recentes... [o elenco dos santos é muito enorme]. Mas sempre, e nada abalou a confiança do que eles e tantos inúmeros santos fizeram apresentando os sinais do Reino inaugurado por Jesus Cristo.
Todas as suas esperanças em Deus - que se tornou para eles tudo - tanto na vida quanto na morte, sempre os aproximaram dos irmãos como se fosse do próprio Deus humanado, Jesus Cristo. O caminho para a sua total confiança em Cristo os fez por meio do sofrimento físico e espiritual, libertado na experiência mística da noite escura para a luz eterna.
Veja apenas um exemplo:
“Tenho confiança tanto no Senhor Jesus, que, mesmo se eu tivesse visto o inferno aberto na frente de você e você se encontrasse à beira de um precipício, e não perdesse a minha confiança, e não se entregasse ao desespero, mesmo ainda assim eu sempre iria confiar nEle”! (São Padre Pio de Pietrelcina). Isto mostra a verdadeira esperança de santidade de Nele olhar e encontrar uma fonte de segurança. Assim o “SANTO” manifesta a sua confiança em Deus na descrição do grande perigo das aventuras pastorais para a vida espiritual e física.
Mas os santos estavam sempre cheios de confiança ilimitada em Deus. Cada santo tinha, no seu silêncio um profundo diálogo com Deus através da oração: orar e trabalhar pelo Reino de Deus sempre foi a ação de todos. Sabiam compreender a luz do dia (ação) e a ação das trevas (afastamento de Deus).
Os santos sempre tiveram um enorme fascínio pelo mistério da santa Eucaristia. A Eucaristia é o centro e o ápice da vida cristã. Por isso os santos gastam todos seus momentos livres aos pés do Santíssimo, em adoração, para depois se dirigirem aos irmãos, alimentados pela fé e testemunhas de servos de Jesus Cristo. Assim a contemplação junto à Eucaristia não se encerra apenas no altar, mas se estende aos irmãos. Ali é a continuidade da santidade que cada um é convidado a revelar e manifestar, já que convive com Cristo na Eucaristia que contempla e recebe em cada santa missa. E nisto se dá o testemunho contínuo do aúncio da Ressurreição de Jesus Cristo. Por isso a Eucaristia é o dom precioso que hoje continua santificando os fiéis, fazendo que todos sejam Santos com os Santos!
Não se pode jamais esquecer que falando de todos os santos e santas está Maria, a Mãe do Senhor. Ela na sua humildade acolheu o convite de Deus para ser a Mãe do Salvador e com isso é co-redentora da humanidade. Ela envolve a humanidade com seu afeto maternal para que todos sejam santos. Exemplo de total doação de si própria a fim de que a humanidade realizasse seu contato com Deus na pessoa de Jesus Cristo pela Eucaristia. Maria foi a Santa fiel que nos convida à fidelidade ao projeto de Deus. Por isso, São Bernardo de Claraval também reconheceu e escreveu o papel de Maria como essencial para a Igreja.
Portanto, celebrar o Dia de todos os Santos é para nós celebrar a oportunidade de reconhecer nosso convite à vida oferecido por Deus, nosso batismo e vocação à santidade. Esta santidade se dá no aqui e agora toda vez que somos acertivos com nossos atos em favor dos irmãos – porque eles também receberam o mesmo chamado! Feliz Dia de Todos os Santos!
Pe. Roberto Luiz Preczevski
Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos